Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André

Queridos diocesanos, filhos e filhas: alegrai-vos, Jesus ressuscitou! Afirma São Paulo: “Deus ressuscitou Jesus de entre os mortos”(1Cor 13,3; Rm 10,9). O que é mesmo a ressurreição? É o centro de nossa fé cristã e fundamento de nossa esperança numa vida que continua depois da morte.

 

A ressurreição dos mortos está relacionada com a esperança humana diante da morte. Para o cristão, a vida continua, não através de reencarnação, mas através de uma vida nova e transformada por Deus; vida feliz e plena por toda eternidade. A fé na ressurreição de Jesus fundamenta nossa fé na ressurreição dos mortos: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé” (1Cor.15,14).
 

Na morte somos aniquilados, como a semente que morre. Deus, porém, nos confere uma vida nova, que se desenvolve em nós, como a planta que sai de dentro da semente que morre. Jesus disse: “Se o grão não cair na terra e morrer não dará fruto”(Jo 12,24).
 

Por isso, a Páscoa é a maior festa de nosso calendário litúrgico. A Vigília Pascal dá-se na noite do sábado santo, que precede o domingo da Páscoa. É o cume do ano litúrgico. Nela renovamos nosso compromisso batismal. A Vigília Pascal é celebrada à noite, do período em que se inicia à noite até antes do amanhecer do domingo.
 

O domingo de Páscoa é o domingo do qual se derivam todos os domingos do ano, nos quais celebramos a Páscoa do Senhor em cada santa missa. No domingo, portanto, sempre deve haver nas comunidades paroquiais missas de manhã e à tarde, para dar oportunidade de que todos os fiéis possam participar, em especial neste solene domingo de Páscoa.
 

Atenção: a Páscoa, liturgicamente, não termina na noite do domingo de Páscoa: “Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa, e devem ser celebrados como solenidades do Senhor” (NALC, n.24). O Círio Pascal solenemente aceso na Vigília Pascal é símbolo de Cristo ressuscitado, luz do mundo que vence as trevas do pecado e da morte. Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes são celebrados com alegria, como se fossem um só e único domingo: é o Tempo Pascal. Perseveremos na fé!


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