Jequié - Missa de Finados no Cemitério São João Batista

Nessa manhã de quinta 2 de novembro dia de finados a igreja católica celebra o dia de todos os Santos. No Cemitério São João Batista a primeira missa aconteceu as 6h, a segunda será as 17h, presidida pelo pároco da paróquia Senhor do Bomfim na Caixa d'água, padre Sonildo Oliveira.

Dia de Finados
Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, à fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu.
A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório sobretudo no Concílio de Florença e de Trento. Fazendo referência a certos textos da Escritura, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador:
“No que concerne a certas faltas leves, deve-se crer que existe antes do juízo um fogo purificador, segundo o que afirma aquele que é a Verdade, dizendo que se alguém tiver pronunciado uma blasfêmia contra o Espírito Santo, não lhe será perdoada nem no presente século nem no século futuro (Mt 12,31). Desta afirmação podemos deduzir que certas faltas podem ser perdoadas no século presente, ao passo que outras, no século futuro”.
Este ensinamento apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura fala: “Eis por que ele [Judas Macabeu] mandou oferecer esse sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado” (2Mc 12,46). Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos:
“Levemos-lhes socorro e celebremos a sua memória. Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai, por que duvidar de que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leve alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer as nossas orações por eles” (S. João Crisóstomo). Texto tirado do catecismo da Igreja Católica, Números 1030-1032.
Padre Enizael

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