Jequié - Tríduo e festa de Santa Dulce dos Pobres o Anjo Bom da Bahia

Palavra da Santa baiana:

“O importante é fazer a caridade, não falar de caridade. Compreender o trabalho em favor dos necessitados como missão escolhida por Deus”.

Teve início na noite ontem,10/08, as 19h30, na Paróquia do Santíssimo Sacramento no Bairro do Curral Novo, o primeiro dia do tríduo itinerante em homenagem a Santa Dulce dos Pobres.

A celebração foi presidida pelo pároco, padre Adalberto Neves e contou com as presenças dos devotos e os voluntários do projeto social e religioso Imã dos Pobres da cidade de Jequié.

Nessa sexta, 11, o tríduo prossegue às 18h30, na catedral de Santo Antônio, com missa presidida pelo Vigário Geral da diocese e pároco da catedral, padre Roberto Oliveira.

 Sábado às 16h, o evento será no Abrigo dos Idosos no Jequiezinho, com missa celebrada pelo padre Bruno Marciel

O encerramento acontece neste domingo dia festivo, com missa celebrada às 18h, pelo padre Arlekson Barreto na Paróquia de Nossa Senhora das Graças em frente ao terminal rodoviário, Joaquim Romão.

 

Oração

 

 “Senhor nosso Deus, lembrados de Vossa Filha, a Santa Dulce dos Pobres, cujo coração ardia de amor por Vós e pelos irmãos, particularmente os pobres e excluídos, nós vos pedimos: dai-nos idêntico amor pelos necessitados; renovai nossa fé e nossa esperança e concedei-nos, a exemplo desta Vossa filha, viver como irmãos, buscando diariamente a santidade, para sermos autênticos discípulos missionários de Vosso Filho Jesus”. Amém!

Oração própria da Santa – Composta por Dom Geraldo Majela

 

 FATOS SOBRE A SANTA:

“O primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce foi a sobrevivência de uma parturiente desenganada pelos médicos após religiosos e fiéis orarem para que a religiosa baiana intercedesse pela vida da paciente. Segundo os registros usados no processo de beatificação, a mulher foi identificada como a sergipana Cláudia Cristiane dos Santos, que deu à luz ao segundo filho em 11 de janeiro de 2001. O parto ocorreu no Hospital Maternidade São José, em Itabaiana (SE). O local era dirigido por freiras da mesma congregação de Irmã Dulce e não tinha UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Segundo o relatório de dois médicos que participaram do procedimento, logo após o parto, Cláudia apresentou um quadro gravíssimo de hemorragia. Nos relatórios, os médicos afirmam que as possibilidades de tratamento se esgotaram ao longo das 28 horas em que a paciente foi submetida a três cirurgias. Cláudia, contudo, sobreviveu. Pela versão apresentada, a mudança no quadro ocorreu porque o padre José Almir, devoto da Irmã Dulce, rogou à mesma pela vida de Cláudia clamando por sua recuperação. Essa versão sustentou a beatificação da Irmã Dulce pelo Vaticano. Ele pediu que uma imagem da religiosa fosse levada à maternidade. Durante as orações, a hemorragia parou – esse fato na associação feita pelos religiosos –  se constituiu como o milagre reconhecido pelo Vaticano. No processo de investigação, o caso foi analisado por dez médicos brasileiros e seis italianos, e nenhum deles encontrou uma explicação científica para a sobrevivência e a recuperação tão rápida da paciente sergipana.

Jornal: O Tempo – publicado no 10/19 /2019 (Versão online)

 

Quem era Dulce?

Nascida em Salvador-BA, em 1914, ela foi batizada como Maria Rita de Sousa Brito Lopes

Pontes. Desde jovem, já demonstrava inclinação à vida religiosa e ao auxílio dos pobres.

Em 1933, foi aceita como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada

Conceição da Mãe de Deus. Em 13 de agosto de 1933, fez a profissão de fé e se tornou

freira —daí nasce sua data litúrgica.

 Escolheu o nome de Irmã Dulce, em homenagem à mãe, Dulce Maria de Souza Brito, morta quando tinha apenas sete anos. Em Salvador, Irmã Dulce teve a missão de ser professora. A ajuda aos pobres foi a tônica da vida da religiosa. Um episódio se destaca: em 1949, sem ter onde abrigar cerca de 70 pessoas doentes que recolhia das ruas, a santa transformou o galinheiro do convento de Santo Antônio, em um abrigo. O lugar se transformou no Hospital Santo Antônio, um dos maiores do Nordeste brasileiro.

Compartilhe!

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se você encontrar algo de carater ofensivo, por favor denuncie.

Comentários (0)


Deixe um comentário