Santuário realiza missa por Nossa Senhora das Candeias e bênção da garganta por São Braz
FOTO: Velário do Santuário
A programação litúrgica do Santuário de Nossa Senhora
Aparecida, na Vila Nova em Londrina, traz atividades na próxima quinta (2) e
sexta-feira (3), com missas e bênçãos abertas ao público. No dia 2 de
fevereiro, a Igreja Católica comemora a festa da apresentação do Menino Jesus
no templo. E no dia seguinte, é a vez de celebrar São Braz, o santo padroeiro
da garganta, os otorrinolaringologistas e dos pecuaristas e atividades
agrícolas.
“Aqui na Casa da Mãe Padroeira, vamos abençoar e celebrar
essas datas, que são muito importantes na crença popular. Então, teremos missas
e bênçãos para o povo de Deus”, convida o padre Rodolfo Trisltz, pároco e
reitor do Santuário. De acordo com ele, todos estão convidados, já que as
atividades são abertas a todos os fiéis católicos e a quem se sentir convidado.
Na quinta-feira (2), haverá missa com bênção de velas às 7h
e às 12h10. A data rememora o dia em que Jesus, ao completar 40 dias de vida,
foi levado por sua família ao Templo de Jerusalém. Na Lei de Moisés, em vigor
àquela época, o filho primogênito deveria ser consagrado ao Senhor nessa fase.
A bênção das velas, segundo o padre, é por conta da celebração de Nossa Senhora
das Candeias. “A festividade celebra o trajeto de Maria até o templo, devoção
que, mais tarde, passou a ser acompanhada por fieis que portavam velas acesas”,
diz.
Esse título de Maria é muito celebrado em Portugal e no
Brasil, embora tenha surgido nas Ilhas Canárias, em 1400, local de onde é
padroeira. “O povo brasileiro tem uma devoção especial a esse título, chamado
por aqui também de Nossa Senhora da Luz, da Purificação ou da Candelária”,
explica o padre Rodolfo.
Já na sexta-feira (3), é a vez de celebrar São Braz. Haverá
missa e bênção da garganta em três horários no Santuário: 7h, 15h e 19h. “Essa
é a data em que se acredita que o santo tenha sido martirizado, ainda no ano de
316, numa época em que os cristãos eram perseguidos por sua fé”, observa o
pároco. Médico, Braz era considerado um homem puro e santo, por isso havia sido
escolhido para ser bispo, ou seja, um líder religioso de uma determinada
localidade. Desde que era vivo e, com mais intensidade após seu martírio, as
pessoas a ele recorriam em busca de curas para o corpo e para a alma.
Por Fábio Luporini
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